quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Produtos e consumo - no que acreditar

Por causa do escândalo actual da Volkwagen relativo às emissões poluentes fico a pensar até que ponto podemos realmente acreditar no que nos vendem.

Até que ponto podemos acreditar nos produtos, mesmo com certificações, mesmo passando por uma série de análises.

Lembro-me de há uns tempos, um azeite extra-virgem biológico que era bastante premiado depois de umas análises se ter percebido que não era biológico, nem sequer extra-virgem.

Conheço também algumas histórias contadas por antigos funcionários da indústria cerâmica que me disseram que o vidrado dos produtos era feito com quantidades de chumbo demasiado elevados. Os quais iam contra a lei, mas que esses nunca eram os que eram analisados, aquando das auditorias. Coincidências.

A questão é: como saber que realmente um produto é aquilo que nos estão a vender?

Em princípio devemos acreditar, há leis e há controlos de qualidade.

Mas eu até conheço empresas que têm selos de qualidade sem terem sistema de qualidade realmente implementado.

No que devemos acreditar?
Qual as validades das certificações e selos. Andaremos a pagar por produtos ecológicos, ambiental e social correctos que afinal não são? Como consumidores havemos de acreditar ou duvidar?

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