Realmente não se compreende muito bem porque actualmente com a quantidade de energias renováveis existentes, ainda continuamos, nós, os gregos e quase toda a Europa a ser dependente das energias fósseis, as quais não temos. Porquê importar matéria-prima para produzir energia ou importar a energia já transformada, se temos tantos recursos. Isto sem contar que os combustíveis fósseis além de não serem renováveis, a sua transformação liberta diversos gases com efeito estufa. Até parece que há interesses mundiais para que continuemos a ser dependentes destas formas de energia.
Segundo a Greenpeace, a "solarização" da Grécia permite:
- Poupar milhões em importações de energia;
- Potencializar o crescimento sustentável;
- Voltar a dar poder às pessoas, as quais podem produzir a sua própria energia e vendê-la (o que é possível em Portugal).
Em Portugal, segundo as facturas da EDP, as fontes de energia (dados de 2014) com distribuição na rede são:
- 54,8% - energia eólica
- 12,7% - energia hídrica
- 10,7% - energia de cogeração fóssil
- 9% - outras energias
- 6,7% - energia de outras fontes renováveis
- 6,1% - carvão
Como podemos ver as energias renováveis em Portugal encontram-se em posição de destaque. Gostaria de perceber é porque é que as belas barragens com tantas outras desvantagens ambientais não fazem com que a energia hídrica ainda assuma maior destaque. Será que afinal a produção de energia pelas barragens não é assim tão importante? A verdade é que as infra-estruturas para a produção de energia eólica e solar não me chateiam nada e as de energia hídrica, dependendo do contexto já é outra história.
Seria, ainda, interessante saber qual a contabilidade de energias renováveis utilizadas sem ser por distribuição na rede. Cá em casa, apenas temos a iluminação do quintal por energia solar, mas é algo um bocado amador, mas já é uma ajuda para nós e para o ambiente.
Para terminar e ao fim de tantos anos, finalmente passei na Amareleja e vi a sua bela central solar fotovoltaica. Vamos "solarizar" mais um bocadinho o Alentejo? Vá lá...
Sem comentários:
Enviar um comentário