O primeiro foi para decorar uma folha de cartolina para festejar a chegada do Outuno, decorei-a com folhas de videira, mas não ficou grande coisa, já que as folhas secaram e partiram-se ligeiramente. Não posso mostrar já que não me lembrei de fotografar.
O segundo foi para decorar a inicial do nome dele, ou seja, decorar um bonito L. Aqui está ele, eu gosto do resultado final.
O barco está colado à letra Imagem própria |
Já decidi que a minha regra pessoal para todos os trabalhos que me pedirem para fazer é não ter de comprar qualquer material (bem tive de comprar um frasco de cola, mas isto é um material intermédio, não o material final). Não comprar significa não fazer lixo, não utilizar novos recursos. Por isso, vou ter que reutilizar o que tenho cá por casa ou procurar os materiais na natureza.
E a bem da verdade, materiais não me faltam. Como expliquei na publicação Destralhar, o minimalismo e as canetas, eu sou adepta de usar tudo até ao fim de vida, por isso vou guardando algumas coisas que acho que me podem ser úteis para estes trabalhos, tenho frascos com botões, frascos com giz e tenho isto:
Imagem própria |
Isto são folhas de vários tamanhos, texturas e feitios, grande quantidade são folhas de antigos cadernos que usei no básico, secundário e faculdade, as folhas que não estavam escritas tirava-as sempre e guardava. Neste grupo estão também folhas de diversas cores que sempre me lembro de estarem nas casas onde vivi, o que significa que devem ter pelo menos uns 25 anos, aos poucos tenho-as gasto. Estas folhas foram o material principal que utilizei no L do Luís.
Quando o Luís estavam para nascer e destralhamos bastante a casa, o meu marido achou que não deviamos continuar a guardar tantas folhas que ocupam espaço. Mas como o que eu mais gostava de fazer durante a infância era pintar, desenhar, recortar, etc, etc, convenci-o que isto é material importantíssimo para guardar para o Luís utilizar daqui a uns anos.
Voltando à letra, as andorinhas e os peixes foram simplesmente pintados com canetas de feltro, as quais me foram oferecidas por um senhor sem-abrigo (ou com abrigo institucionalizado) que vai à minha loja. Deram-lhe diversas canetas e giz, ele achou que me devia dar e eu acho que foi muito boa ideia (fiquei sensibilizada por uma pessoa com elevada carência socioeconómica se ter lembrado de oferecer as canetas). Assim, já tenho canetas para o Luís pintar e giz para o quadro que lhe hei-de dar um dia (bem giz já tinha).
Como se pode verificar, eu não sou adepta de destralhar muito, muito, muito. Acho que devemos comprar pouco e não acumularmos, mas há coisas que acho mesmo que devemos guardar. E tudo o que dá para fazer trabalhos manuais acho que deve ser guardado (com peso e medida, e claro, dependendo do espaço livre de cada um).
Imagem própria
Continuarei a publicar o resto dos trabalhos que me pedirem para fazer.
Sónia, concordo contigo quando dizes que não és de destralhar muito, muito. Eu também não. É mesmo preferível reduzir o consumo, reaproveitando tudo o que já se tem e tentando prolongar ao máximo a vida útil de cada objecto.
ResponderEliminarBeijinhos e Feliz Natal :)